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Pratique: Verdade é essencial em todos os relacionamentos.

A verdade é a base de todos os relacionamentos. Quantas vezes já ouvimos essa teoria, não é mesmo? Mas na prática nem sempre as pessoas contam tudo e isso pode acabar sendo a razão do fim de um relacionamento.

O psiquiatra, psicoterapeuta e sexólogo, Joaquim Zailton Motta explica que assim que as pessoas se conhecem algumas delas já começam a mentir, jogando na apresentação pessoal, como se criassem outra identidade, só que ilusória.

“Isso normalmente acontece com as pessoas menos preparadas para relacionamentos. As mais preparadas não querem enganar, mostram a verdade mesmo quando querem seduzir. Mostram o melhor delas, mas mesmo assim apresentam defeitos, são mais autênticas e não querem iludir o outro.”

Apesar de aos olhos de alguns essas “mentirinhas” na hora da sedução parecerem algo sem muita importância, isso pode se tornar algo grave se a relação for para frente. A pessoa pode criar o costume de esconder verdades.

Dr. Zailton explica que, em um relacionamento, comunicar a verdade é essencial, mesmo que seja uma verdade muito difícil de ser contada. “É importante trabalhar sempre como um casal e resolver as coisas entre os dois. Não pode fugir de uma verdade que implica a vida dos dois ou colocar terceiros na história”.

Ele dá o exemplo de um homem casado que começa a sentir desejo por outra mulher. Para o psiquiatra, o homem deve olhar a situação por outro ângulo. “Se ele deseja outra mulher é porque está desejando menos a sua. Por isso deve conversar com a esposa sobre a diminuição de desejo e tentar resolver, ver o que está causando isso e nesse caso, que não aconteceu nada com a outra mulher, contar isso já é suficiente. Não precisa envolver terceiros.”

Problemas financeiros também são assuntos que causam muita polêmica entre os casais. Em tempos de crise alguns pais de família perdem o emprego e muitas vezes ficam sem coragem de contar, já que isso pode implicar em mudanças muito grandes na família, além do sentimento de fracasso. Caso esconda, o problema vai se tornando cada vez maior.

“Se não conseguir contar de uma vez, vá preparando o terreno, diga que acha que pode ser demitido mesmo que já tenha sido e depois conte. O importante é que no final toda a verdade seja dita.”

O psiquiatra acredita que é necessário contar a verdade sempre, independentemente da maneira como ela será dita. Conhecendo o companheiro, basta achar a melhor maneira de contar o problema, seja ele qual for. O importante é não mentir.

Fonte: 180graus.

Aprenda a controlar seu ciúme.

Todos nós já sentimos ciúmes alguma vez na vida. Isso pode ser até estimulante para o casal e manter um atento ao outro. Mas se você sofre ou faz sofrer por causa de ciúmes, está na hora de refletir para mudar o seu comportamento.
Os ciúmes podem ser vencidos se você souber o que fazer para se modificar.

Veja algumas dicas para controlar seu ciúme:

1 – Evite os pensamentos destrutivos. Substitua-os por outros que tragam segurança e confiança em si mesma.

2 – Esforce-se para ser positiva e saiba diferenciar os fatos reais dos que são fruto da sua imaginação.

3 – Fixe-se nos fatos para ver se realmente há um conflito que você precisa solucionar.

4 – Confie no seu parceiro e controle o ímpeto de interrogá-lo sobre onde e com quem está a cada cinco minutos.

5 – Quando você sentir esse impulso, pense imediatamente em si mesma e faça alguma coisa de que goste muito.

6 – Converse com o seu parceiro sobre o que está acontecendo com você em um momento em que se sentir tranqüila.

7 – Assim você manterá o autocontrole e poderá explicar o que sente. Isso será impossível se você decidir falar em plena crise de ciúmes.

8 – Converse sobre a sua percepção atual.

9 – Não justifique os seus ciúmes com fatos do passado que já foram esclarecidos.

10 – Quando você sentir que a situação está saindo do seu controle, converse com uma pessoa discreta e de confiança sobre o que está acontecendo: um amigo, um terapeuta, um médico.

11 – Muitos fantasmas desaparecem quando você consegue falar sobre eles e crescem quando você os esconde ou nega.

12 – Não culpe ninguém pelo que você sente. Nem a si mesma.

13 – Lembre-se de que você é responsável pelos seus atos, e que está tentando sinceramente superar esses ciúmes que fazem você sofrer.

Importante:


•Os ciúmes sempre nascem de alguma insegurança. Conheça-se melhor e valorize os seus pontos positivos.
•Assim você conseguirá a força e a segurança necessárias para superar os ciúmes e viver seus relacionamentos com liberdade e confiança.

Fonte: 180graus

Sinfonia no Colchão

Não há relação entre prazer e sonoridade. Muita gritaria indica justamente o contrário

Por que as mulheres gritam na cama? É mesmo fato que os homens apreciam uma sinfonia orgástica anunciando os píncaros da glória da parceira? Ou a coletânea de urros e sussurros não passa de mais um dos tantos mitos que conferem ao erotismo muita pirotecnia e pouco gozo? Não sei, mas tenho uma tese.

Começando por uma confissão: eu não sou do tipo barulhenta. Uns gemidinhos para sinalizar que o amado está no caminho certo, vá lá, faz parte do pacote. Mas não é encenação, é reação — se está gostoso, hmmm, “dilícia” (gemidinho), tão espontâneo e natural quanto o sonzinho gutural de degustar um petit gâteau. E, se está maravilhoso, acho que nenhuma outra trilha sonora é tão eficiente quanto o silêncio para embalar a entrega que decorre do prazer e da alegria. Nessa hora, quanto menos estímulos competirem, mais intensa é a sensação.

Não existe nenhuma relação entre prazer e sonoridade — menos ainda no raciocínio de que, quanto maior a alegria, mais forte a gritaria. E ainda arrisco o palpite de que muita gritaria indica justamente o contrário. Sigamos a lógica. Quando alguma coisa dói, é normal que a gente grite. O organismo foi programado para isso, é um mecanismo de defesa que sinaliza um pedido de socorro. Disso para a ópera pornográfica foram milênios de esforço adaptativo.

Talvez a associação entre gritaria e prazer seja herança da indústria pornográfica. Aquele esplendor de “uh” pra cá e “oh” pra lá, e hordas de “yes” e “give it to me”, com loiras incandescentes transbordando orgasmos sucessivos, pode ter criado nos homens a impressão de que, se a mulher não geme alto e em bom tom, é porque ele não está agindo a contento. E, nas mulheres, pode ter incutido o sentimento de obrigação de urrar agradecidamente cada vez que ele torce a rebimboca ou ajusta a parafuseta. Tudo culpa de Hollywood. Mas por que a gritaria sublençóis se tornou um fetiche, eu diria que é uma inversão compensatória para os males da modernidade.

Para o macho oprimido pelos tempos e massacrado pela cultura, causar dor à sua fêmea é o resgate de um poder ancestral de predador. Simbolicamente, os gritos das mulheres são uma forma de dizer “ui, como você é grande e forte” (ou seja, macho), “ui, como machuca” (macho), “ui, sou toda sua, faça comigo o que quiser” (machooooooooooo). Nisso está toda a lascívia de um espetáculo que, mais do que sonoro, é compensatório — é uma maneira de o homem se sentir dominante sobre a fêmea e de ela se submeter à única coisa que ainda os difere: o pênis.

Fonte: Revista Alfa / Kika Salvi