Arquivo

Posts Tagged ‘xilitol’

Adoçantes: Mitos e Verdades

Aspartame – alternativa quase sem calorias ao açúcar, com poder adoçante 200 vezes superior ao do açúcar natural. Além de perder o sabor quando submetido a temperaturas superiores a 120ºC, assim que penetra no sistema digestivo, libera dois aminoácidos (ácido aspártico e fenilalanina e  metanol), que não são metabolizados por portadores de uma deficiência genética chamada fenilcetonúria.

Muito utilizado em refrigerantes e bebidas em geral, além de gelatinas, sobremesas congeladas, cereais matinais e doces em geral, o aspartame vive uma polêmica quanto á sua toxicidade. Enquanto alguns estudos apontam uma conexão do adoçante com a morte de neurônios e o aparecimento de câncer em ratos, outros vão à direção contrária, garantindo que o adoçante é completamente seguro para consumo, sendo aprovado pelos órgãos reguladores dos Brasil e EUA, entre outros.

Sacarina – considerado o primeiro dos adoçantes artificiais, é quase 500 vezes mais doce que o açúcar comum. Como não é metabolizada pelo corpo, não tem calorias. Mas vem carregada de desvantagens: seu uso já foi associado ao aparecimento de câncer, especialmente o de bexiga. Por isso, os Estados Unidos tentaram banir o adoçante e obrigaram os produtos que continham sacarina a apresentar uma tarja avisando tratar-se de produto que havia apresentado sinais cancerígenos. Esse alerta foi retirado em 2000, por falta de comprovação científica. Mesmo assim, o uso desse produto caiu consideravelmente em todo o mundo e, até hoje, não é recomendada sua utilização por grávidas.

Sucralose – cerca de 600 vezes mais doce do que o açúcar, é o único adoçante derivado do açúcar comum e, como também não é metabolizado pelo corpo, não contém calorias. É muito utilizado em alimentos e bebidas de baixas calorias, com a vantagem de que suporta altas temperaturas sem perder o sabor. O adoçante também já foi suspeito de causar câncer, mas nenhuma evidência que apontasse seus malefícios foi comprovada.

Stevia – este adoçante natural é extraído de uma planta originária da Serra do Amanbaí, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Cerca de 300 vezes mais doce do que o açúcar comum, é considerado sem toxicidade ao organismo. Pesquisas mostram que é uma boa arma no combate a obesidade e doenças cardíacas, podendo ser usado por diabéticos sem problemas. Sua grande desvantagem é o forte sabor amargo que deixa gosto um residual desagradável após a utilização. Além disso, há indicações de que possa ter efeito anticoncepcional uso descoberto pelos indígenas.

Frutose – açúcar encontrado principalmente nas frutas, mas também nos cereais, vegetais e mel. Por ser metabolizada no fígado, sem a presença de insulina, é bastante usada na fabricação de alimentos para diabéticos. Também utilizada por atletas, pessoas com problemas gástricos e cardíacos e por quem procura emagrecer. O único alerta é que essa variação de adoçante contém calorias e, dependendo da quantidade, pode engordar.

Acesulfame – outro adoçante não metabolizado pelo organismo, 200 vezes mais doce do que o açúcar comum. Resistente a altas temperaturas, é usado em bebidas alcoólicas, adoçantes líquidos, bolos, sobremesas congeladas e tortas, entre outros. Seu uso, contudo, chegou a ser suspenso em 1988: testes em laboratórios norte-americanos levaram animais a desenvolverem tumores benignos e problemas de tireóide. Entretanto, a falta de provas científicas concretas levou o acesulfame de volta ao mercado. Com sabor residual parecido com a glicose, não é recomendado para pessoas que precisem limitar sua ingestão de potássio.

Ciclamato – cerca de 50 vezes mais doce que o açúcar, é muito utilizado como adoçante na indústria de alimentos e bebidas. Resistente a altas temperaturas, costuma deixar um gosto residual forte na boca e também não é metabolizado pelo corpo, sendo de baixíssima caloria. Contudo, suas desvantagens são grandes: seu uso é proibido nos Estados Unidos e países como Japão e França por seus efeitos cancerígenos. Mas alguns países alegam a falta de provas concretas e liberam o comércio, como é o caso do Brasil e mais outros 50 países.

Xilitol, Sorbitol e Manitol – adoçantes criados a partir da redução da glicose (sorbitol) e da frutose (manitol) e também pela hidrogenação da xilose (xilitol). São calóricos: cada grama contém 4 kcal. Mas, por não causarem cáries, têm sido amplamente empregados pela indústria na produção de goma de mascar e balas.

Adaptado de: Perdendo Peso

Chiclete Camarada!

 

Ele ajuda a emagrecer, limpa os dentes e desentope os ouvidos.

Embora sua fama seja ruim, o chiclete – sem açúcar – ajuda a perder peso, facilita a digestão e faz bem aos dentes e aos ouvidos. Veja como isso acontece:

A escolha:  A versão sem açúcar não compromete os dentes nem o peso. Especialistas dizem que não vale a pena considerar chamarizes, como presença de vitaminas, já que as quantidades não são significativas.

Perda de peso: A mastigação ajuda a diminuir a ansiedade e, assim, você tende a comer menos. ” O fato de manter a boca ocupada faz com que o impulso de ir atrás de comida seja reduzido”, explica a nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem-Estar, em São Paulo. Além disso, o gosto do chiclete reduz a vontade de comer alimentos muito calóricos.

Digestão: A quebra dos alimentos começa na boca, com a enzima amilase salivar. O chiclete estimula a produção de saliva e, portanto, dessa enzima, dando uma ajuda na etapa inicial da digestão.

Limpeza: Apesar de não substituir a escovação, o chiclete sem açúcar quebra o galho quando não é possível fazer a faxina completa. Prefira as opções com o adoçante sorbitol. “Estudos comprovam que essa substância aumenta a salivação, tornando o pH da boca mais ácido”, esclarece o dentista Marcelo Falsi, da Clínica  DF Odonto, em São Paulo, isso deixa a região menos suscetível às bactérias, o que reduz as cáries.

Ouça bem: Mascar chiclete alivia o incômodo causado pela alteração de pressão durante decolagens e aterrissagens de avião. Também ajuda a movimentar a cera quando o ouvido está tampado, melhorando o problema. Pesquisas mostram ainda que o xilitol, adoçante de muitos chiclets, contribui a prevenção de otite média.

O limite: Masque, no máximo, três chicletes por dia, durante dez minutos cada um, Assim, o cérebro não induz a produção de suco gástrico na esperança  de receber alimentos. Em excesso, esse líquido estomacal causa queimação e desconforto.

Fonte: Men´s Health; 41